quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Lista de Exercícios 3º Ano - Ensino Médio - Sustentação e Digestão



COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ GUIMARÃES – EMP
LISTA DE EXERCÍCIOS DE BIOLOGIA – 3º ANO
ALUNO:                                        Nº:                   TURMA:              DATA: ___ / ___/ __


1. (UFSJ/2007) A digestão ocorre através da mistura dos alimentos, do movimento destes ao longo do tubo digestivo e da decomposição química de grandes moléculas de alimento para moléculas menores. Considerando-se que o processo químico se diferencia para cada tipo de alimento, é CORRETO afirmar que:
a) no estômago inicia-se a digestão das proteínas, que se finaliza no intestino delgado pela atuação do suco pancreático e secreções biliares.
b) o amido ingerido presente nos pães e nos legumes é decomposto por enzimas presentes na saliva, no suco gástrico e no intestino delgado.
c) a parte não digerida, que são as fibras e restos celulares da mucosa do intestino, é conduzida ao cólon, mantendo-se lá até ser expelida.
d) os ácidos biliares produzidos no fígado atuam diretamente sobre as gorduras permitindo a ação das enzimas gástricas, transformando-as em moléculas menores de ácidos graxos e colesterol.

JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA:

2. (UNIFOR-JUNHO/2008) Uma pessoa fez uma refeição da qual constavam as substâncias I, II e III. Durante a digestão ocorreram os seguintes processos: na boca iniciou-se a digestão de II; no estômago iniciou-se a digestão de I e a de II foi interrompida; no duodeno ocorreu digestão das três substâncias. Com base nesses dados, é possível afirmar corretamente que I, II e III são, respectivamente,
a) carboidrato, proteína e lipídio. b) proteína, carboidrato e lipídio. c) lipídio, carboidrato e proteína. d) carboidrato, lipídio e proteína. e) proteína, lipídio e carboidrato.

JUSTIFIQUE A SUA RESPOSTA:

3. (UNIFESP/2006) Parte da bile produzida pelo nosso organismo não é reabsorvida na digestão. Ela se liga às fibras vegetais ingeridas na alimentação e é eliminada pelas fezes.
Recomenda-se uma dieta rica em fibras para pessoas com altos níveis de colesterol no sangue.
a) Onde a bile é produzida e onde ela é reabsorvida em nosso organismo?

b) Qual é a relação que existe entre a dieta rica em fibras e a diminuição dos níveis de colesterol no organismo? Justifique.


4. Ao comermos um sanduíche de pão, manteiga e bife, a digestão do:
a) bife inicia-se na boca, a do pão, no estômago, sendo papel do fígado produzir a bile que facilita a digestão das gorduras da manteiga.
b) bife inicia-se na boca, a do pão, no estômago, sendo papel do fígado produzir a bile, que contém enzimas que digerem gorduras da manteiga.
c) pão inicia-se na boca, a do bife, no estômago, sendo papel do fígado produzir a bile que facilita a digestão das gorduras da manteiga.
d) pão inicia-se na boca, a do bife, no estômago, sendo papel do fígado produzir a bile, que contém enzimas que completam a digestão do pão, do bife e das gorduras da manteiga.
e) pão e a do bife iniciam-se no estômago, sendo as gorduras da manteiga digeridas pela bile produzida no fígado.

JUSTIFIQUE A SUA RESPOSTA:


5. (PUCC) Em vertebrados, a musculatura lisa:
a) não está em conexão com o esqueleto, não está sob o controle nervoso voluntário e contrai-se lentamente;
b) está em conexão com o esqueleto, não está sob o controle voluntário e contrai-se lentamente;
c) não está em conexão com o esqueleto, está sob o controle nervoso voluntário, contrai-se lentamente;
d) não está em conexão com o esqueleto, está sob o controle nervoso voluntário, contrai-se rapidamente;
e) não está em conexão com o esqueleto, está sob o controle nervoso voluntário, contrai-se rapidamente.

JUSTIFIQUE A SUA RESPOSTA:


6. (CESGRANRIO) A energia imediata que supre o processo de contração muscular é derivada de ligações ricas em energia proveniente de:
a) trifosfato de adenosina; b) creatina fosfato; c) ácido fosfoenolpirúvico; d) difosfato de adenosina; e) acilmercaptanas.



7. De acordo com o músculo citado, classifique-o como LISO, ESTRIADO ESQUELÉTICO ou ESTRIADO CARDÍACO:
miocárdio______________________________________grande peitoral___________________________
gastrocnêmio___________________________________deltóide_________________________________
útero__________________________________________esôfago________________________________
bexiga_________________________________________esternocleidomastóideo___________________


8. Os ossos longos como o fêmur e o úmero, são dotados de medula óssea. Isso significa que, uma das funções básicas dos ossos é:_____________________________________

JUSTIFIQUE A SUA RESPOSTA:

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Vírus e Bactérias







VÍRUS
Os vírus são seres bastante simples e de tamanho tão pequeno que as menores células que se tem conhecimento são maiores que eles. Dessa forma, só podemos visualizá-los com o auxílio de microscópios eletrônicos.

Formados, principalmente, por proteínas e ácidos nucleicos, os vírus são seres acelulados e que só têm condições de realizar suas atividades vitais quando estão no interior de células vivas. Assim, são considerados parasitas intracelulares obrigatórios.

Em razão dessas características peculiares, esses “piratas celulares” não são reconhecidos, precisamente, como seres vivos. Entretanto, é consenso que são sistemas biológicos, por possuírem ácidos nucleicos em sua constituição, além de sistemas de codificação genética.

O ácido nucleico pode ser tanto DNA quanto RNA, sendo que alguns poucos vírus podem possuir os dois. Ele é envolvido pelo capsídio, estrutura formada por moléculas de proteínas que, em algumas espécies, encontra-se revestida por uma membrana lipoproteica que contém proteínas virais específicas em sua superfície: o envelope viral.

Quanto à reprodução, esses sistemas biológicos infectam geralmente a célula hospedeira ligando suas proteínas virais à proteína receptora desta. Nela ocorre a multiplicação do material genético e, utilizando os ribossomos, nucleotídeos, aminoácidos e mitocôndrias celulares, comandam a síntese de proteínas e ácidos nucleicos, utilizando a energia oriunda do metabolismo do hospedeiro.

Assim, dão origem a novos vírus que, exceto quando há mutações, são semelhantes entre si. Esses poderão invadir outras células que, possivelmente, terão seu funcionamento prejudicado. Assim, um indivíduo com seu organismo infectado apresentará os sintomas típicos da doença viral que contraiu. Catapora, caxumba, dengue, ebola, febre amarela, gripe, hepatite, herpes, AIDS, poliomielite, raiva, rubéola, sarampo e varíola são algumas delas.

Por Mariana Araguaia

Graduada em Biologia

Equipe Brasil Escola

BACTÉRIAS – REINO MONERA


O Reino Monera reúne os organismos procariontes, unicelulares, coloniais ou não, de vida livre ou parasita, autótrofos (fotossintetizantes ou quimiossintetizantes) ou heterotróficos que se alimentam por absorção.

Mesmo possuindo uma estrutura e organização celular rudimentar, uma tendência evolutiva desde o primórdio dos seres vivos, essas demonstram um grande potencial biológico, coexistindo em todos os tipos de ambientes, seja terrestre, aéreo ou aquático.

Esse Reino compreende as bactérias e algas azuis (atualmente denominadas de cianobactérias). Em virtude da contribuição da Biologia molecular, esse Reino passou a ser classificado em dois sub-reinos de organismos procarióticos bem diferentes: Eubactérias e Arqueas (Archaeobactérias).

As Eubactérias são divididas em dois grupos:

Com Parede Celular

- Gram-negativas (12 subgrupos) → Espiroquetas, Bacilos aeróbios ou Microaerófilos, Cocos, Bacilos anaeróbios facultativos, Bactérias anaeróbias, Riquétsias e Clamídias, Fototróficas anoxigênicas, Fototróficas oxigênicas, Bactérias deslizantes, Bactérias com bainha, Bactérias gemulantes e as Quimiolitotróficas.

- Gram-positivas (06 subgrupos) → Cocos, Bactérias esporuladas, Bacilos regulares, Bacilos irregulares, Microbactérias e Actinomicetos.

Sem Parede Celular

- Micoplasmas → revestidos apenas por uma membrana flexível, permitindo assumir variadas formas.

De igual forma, as Archaeobactérias também se dividem em dois grupos:

Com parede celular

- Metanogênicas (produtoras de metano) → Methanosarcina, Methanobacteriu e Methanospirillum

- Bactérias halofílicas extremas (desenvolvimento em ambientes com grande concentração salina) → Bacteriorrodospsina

-Arqueobactérias dependentes de enxofre (obtém energia a partir da oxidação do enxofre)→ Sulfolobus e Thermoproteus

Sem parede celular

- Termoplasmas → bactérias com ausência de parede celular, tolerantes a temperaturas que compreendem 55 a 59 °C e pH ótimo, aproximadamente igual a 2.

Por Krukemberghe Fonseca

Graduado em Biologia

Equipe Brasil Escola

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Cirurgia para a Mudança de Sexo - Veja como é



Sistemática e Taxonomia 2 Ano Ensino Médio

TAXONOMIA OU SISTEMÁTICA
A sistemática tem por objetivo classificar, identificar e dar nomes aos seres vivos. A classificação é feita levando-se em consideração a embriologia, anatomia, fisiologia, estudos dos fósseis e outros critérios, sendo por isto um sistema natural . A classificação usada atualmente é baseado no sistema de classificação de Linné ( Lineu) descrito em 1735.

CATEGORIAS HIERÁRQUICAS: REINO - FILO - CLASSE - ORDEM - FAMÍLIA - GÊNERO - ESPÉCIE

Monera - unicelulares procariontes - Bactérias e Cianobactérias
Protista - unicelulares eucariontes heterótrofos - Protozoários
Fungi - organismos eucariontes heterótrofos unicelulares ou não - Fungos
Plantae - organismos eucariontes multicelulares fotossintetizantes . Algas , briófitas, pteridófitas, gimnosperma e angiospermas.
Animalia - organismos eucariontes, multicelulares e heterótrofos. ESPÉCIE - organismos com uma certa semelhança morfológica e genômica, com capacidade de reprodução e formação de descendentes viáveis e férteis.

REGRAS BÁSICAS DE NOMENCLATURA
O nome da espécie deve ser binominal: gênero e espécie ou trinominal : Gênero +( Subgênero) + espécie ou Gênero + espécie + subespécie . Ex. Musca domestica ; Leishmania (Viana) brasiliensis ; Micrurus frontalis frontalis. Nomes científicos devem estar em Latim . O gênero (genérico) deve estar com a letra inicial em maiúsculo, a espécie ( nominal específico) em letra inicial minúscula. O gênero e a espécie devem estar grifados ou em Itálico. O nome da família é formado pela adição do sufixo idae ( ideos) e da subfamília pela adição do sufixo Inae (ineos) ao nome genérico (gênero). Ex . Trypanosoma + idae = Trypanosomidae

A vida, que existe há mais de três bilhões de anos na Terra, é o maior objeto de estudo da Biologia. Esse estudo fascinante e desafiador volta-se para a compreensão das características e evolução dos seres vivos, suas estruturas e funções, suas relações com os mais diferentes ambientes e sua reprodução. É, portanto, a ciência que estuda os seres vivos em todos os aspectos de abrangência, quer sejam anatômicos, funcionais, genéticos, comportamentais, evolutivos, geográficos ou taxionômicos, bem como as leis, os princípios e fenômenos que regem a existência desses seres.
Fonte: www.escolavesper.com.br


A sistemática é a classificação dos diversos organismos vivos. Em biologia, os taxonomistas são os cientistas que classificam as espécies em outros taxa a fim de definir o modo como eles se relacionam evolucionariamente.
O objetivo da classificação dos seres vivos, chamada taxonomia ou sistemática, foi inicialmente o de organizar as plantas e animais conhecidos, em categorias que pudessem ser referidas. Posteriormente a classificação passou a respeitar as relações evolutivas entre organismos, organização mais natural do que a baseada em características externas. Nos últimos anos têm sido tentadas classificações baseadas na semelhança entre códigos genéticos, mas ainda não se chegou a um consenso.
A classificação dos seres vivos é parte da taxonomia, ciência que estuda as relações entre organismos, e que inclui a coleta, preservação e estudo de espécimes, e a análise dos dados vindos de várias áreas de pesquisa biológica. Nomenclatura é a atribuição de nomes a organismos e às categorias nas quais são classificados.
O nome científico é aceito em todas as línguas, e cada nome aplica-se apenas a uma espécie.
Há duas organizações internacionais que determinam as regras de nomenclatura, uma para zoologia e outra para botânica. Segundo as regras, o primeiro nome publicado (a partir do trabalho de Lineu) é o correto, a menos que a espécie seja reclassificada, por exemplo em outro gênero. A reclassificação tem ocorrido com certa frequência desde o século XX. e neste caso mantém-se a referência a quem primeiro descreveu a espécie, seguida do nome de quem reclassificou. Esta norma internacional decorre, entre outras coisas, do fato de ser ainda nova a abordagem genética da taxonomia, sujeita a revisão devido a novas pesquisas científicas.

História
O primeiro sistema de classificação foi o de Aristóteles no século IV a.C., que ordenou os animais pelo tipo de reprodução e por terem ou não sangue vermelho. O seu discípulo Teofrasto classificou as plantas por seu uso e forma de cultivo.
Nos séculos XVII e XVIII os botânicos e zoólogos começaram a delinear o atual sistema de categorias, ainda baseados em características anatômicas superficiais. No entanto, como a evolução pode ser a causa de tais semelhanças, este sistema demonstrou aproximar-se da natureza, e continua sendo a base da classificação atual. Lineu fez o primeiro trabalho extenso de categorização, em 1758, criando a hierarquia atual.
A partir de Darwin a evolução passou a ser considerada, e com isso evidências da paleontologia sobre ancestrais comuns, e da embriologia sobre semelhanças nos primeiros estágios de vida. No século XX a genética e a fisiologia tornaram-se importantes na taxonomia, como o uso recente da genética molecular na comparação de códigos genéticos. Computadores têm sido usados na análise matemática dos dados.
Em fevereiro de 2005 Edward Osborne Wilson, professor aposentado da Universidade Harvard, onde cunhou o termo biodiversidade e participou da fundação da sociobiologia, ao defender um "projeto genoma" da biodiversidade da Terra, propôs a criação de uma base de dados digital com fotos detalhadas de todas a espécies vivas e a finalização do projeto Árvore da vida. Em contraposição a uma sistemática baseada na biologia celular e molecular, Wilson vê a necessidade da sistemática descritiva para preservar a biodiversidade.
Do ponto de vista econômico, defendem Wilson, Peter Raven e Dan Brooks, a sistemática pode trazer conhecimentos úteis na biotecnologia, e na contenção de doenças emergentes. Mais da metade das espécies do planeta é parasita, e a maioria delas ainda é desconhecida.

Reinos
Tradicionalmente os seres vivos eram divididos em dois reinos: Plantas e Animais. Como muitos seres simples não cabem nesta divisão, em 1866 Ernest Heinrich Haeckel propôs a categoria Protista, incluindo algas, fungos, protozoários e bactérias, No século XX a classificação mais aceita passou a ter cinco reinos: Protista (protozoários e algumas algas), Monera (bactérias procariontes, e cianobactérias ou algas azuis), Fungos, Plantas e Animais.
Recentemente a análise genética levou a propor o grupo Archaea para as Archaebactérias, e mais dois grupos: as outras bactérias e os eucariontes (organismos que têm núcleo celular: fungos, plantas e animais).
Super Reinos
Prokariota Eukariota
Categorias
Os reinos são divididos num sistema hierárquico de categorias chamadas taxa (do grego, singular taxon). Cada táxon inclui os que o sucedem. Tradicionalmente são eles:
Filo (ou divisão, em botânica) Classe, Ordem, Família, Gênero, Espécie. Há categorias intermediárias, incluídas quando é necessário fazer distinções.
Assim, por exemplo, em botânica, além de divisão, que equivale ao filo no reino animal, existem também série e secção.
Uma sequência hierárquica mais completa seria:
Reino, Filo, Subfilo, Superclasse, Classe, Infraclasse, Coorte, Superordem, Ordem, Subordem, Infra-ordem, Superfamília, Família, Subfamília, Tribo, Subtribo, Gênero, Subgênero,Espécie,
Subespécie.
O único táxon claramente definido é a espécie: populações de indivíduos geneticamente semelhantes que potencialmente se cruzam entre si. Mecanismos de especialização, como isolamento geográfico, podem levar uma espécie a originar outra. Nos casos excepcionais de cruzamento interespecífico, os descendentes são estéreis. Quando as populações de uma espécie são muito diferentes morfologicamente, são chamadas subespécies, raças ou variedades.
O gênero inclui espécies relacionadas, reconhecidas popularmente como aparentadas, como o cão e o lobo.
Nomenclatura binomial
O sistema atual identifica cada espécie por dois nomes em latim: o primeiro, em maiúscula, é o gênero, o segundo, em minúscula, é o epíteto específico. Os dois nomes juntos formam o nome da espécie. Os nomes científicos podem vir do nome do cientista que descreveu a espécie, de um nome popular desta, de uma característica que apresente, do lugar onde ocorre, e outros. Por convenção internacional, o nome do gênero da espécie é impresso em itálico, o dos outros taxa não. Subespécies têm um nome composto por três palavras.